Porquê muitas pessoas estão mudando o rumo de suas carreiras
Repensando a carreira
Muitos de nós “tivemos” que escolher nossa carreira muito cedo na vida. O ponto é: estávamos preparados para essa decisão? Quais foram os fatores externos que nos influenciaram? Tínhamos certeza de nossas habilidades antes de escolher um caminho? Nas gerações passadas, as pessoas aceitavam sem pestanejar a condição de seguir uma só carreira, fazendo a mesma coisa por longos 35 anos até a aposentadoria. Bem, sabemos que hoje não é mais bem assim por muitos fatores, e muitos associam a tecnologia como responsável por essa “inquietude” das novas gerações. Mas sabemos mesmo é que o mundo mudou muito nos últimos 30 anos e agora as pessoas tem muito mais opções de carreira. Seria um erro não olhar, ao menos, para essas novas opções — e UX/UI Design é definitivamente uma das carreiras mais promissoras e cobiçadas no mundo todo.
Principais motivações
Entendemos que uma pessoa que decidiu migrar para UX/UI Design o fez porque se apaixonou por algumas de suas vertentes (quando não todas). Ainda, porque encontrou nessa profissão a possibilidade de explorar habilidades ainda sub-utilizadas, que estavam em hibernação. Entre muitos motivos, listo abaixo alguns que tem levado um número crescente de pessoas a se interessarem por UX/UI Design:
Facilitar a vida das pessoas.
Esse fator é extremamente motivacional, e conduz a decisão de muitas pessoas. Ele vem da observação e inquietude pessoal, ou seja, da sua percepção da relação de pessoas com produtos — e de como essa relação poderia ser melhor se estes produtos tivessem sido centrados no usuário. Mas como apenas ver não é o bastante, a vontade de gerar esse impacto nas pessoas te faz agir.
Resolver problemas de forma inovadora.
Hoje usa-se muito esse termo, por que ele é amplo demais. Mas no cenário de UX/UI Design, a forma como esse ponto é tratado é bem interessante. Problemas são vistos como desafios, pontos de partida, e não pedras de tropeço. Resolvê-los não é apenas encontrar uma suposta solução; É uma prática constante de encontrar caminhos viáveis, validá-los, implementá-los, testá-los repetidas vezes e colher resultados com pessoas reais. Não se trata de tecnologia, mas sim de processos humanos.
Conectar-se realmente com as pessoas.
Muitas empresas se sentiam distantes dos consumidores, pois estes, por muito tempo, não tinham voz na concepção de um produto — apenas uma opinião sobre o produto final. Pesquisas paravam antes de seu nascimento, ou ficavam apenas ao Marketing. Em UX/UI Design, você vai bem mais a fundo nas pessoas em todo o processo, para evitar a criação produtos que ninguém queira usar. Entender pessoas em seus diferentes comportamentos, perfis, culturas, bagagens e opiniões é extremamente esclarecedor e gratificante.
Se parte de algo extraordinário.
Experimentar a sensação de ter participado do nascimento de um produto disruptivo é realmente algo sem preço. Estamos presenciando hoje a criação constante de produtos digitais que não apenas inovam, mas impactam e reinventam setores inteiros, em negócios que muito rapidamente tornam-se altamente valiosos. E, principalmente, amados pelas pessoas ao ponto de dizerem: “Não quero lembrar como era minha vida sem isso.”
Transformar empresas com seu mindset.
Por mais que hajam empresas resistentes à mudança, a transformação digital é real, e o mindset de se criar produtos centrados no usuário tornou-se imperativo se quiserem manter-se competitivas no mercado. UX/UI Designers são esses agentes de transformação, cujo trabalho questiona todo o processo interno de desenvolvimento de produto para que a empresa não apenas obtenha mais resultados a nível de negócio, mas também que ganhe o coração de seus clientes, retendo-os.
Construindo seu novo perfil profissional
O que você já sabe pode ser usado
Abrace suas experiências anteriores e habilidades adquiridas. Se você colocar em um papel tudo o que sabe fazer, garanto que ficará surpreso(a). Faça essa lista e selecione quais desses pontos podem ser aproveitados em sua nova carreira. Além disso, há algo importante a ser mencionado: Descubra algo que faça você único(a). Esse algo pode fazer muita diferença no momento em que empresas estiverem em busca de um profissional potencialmente com seu perfil. O que você sabe fazer que pode contribuir significativamente ao seu valor profissional como UX/UI Designer? Já vimos vagas que buscavam um UX Designer com background forte em Psicologia, outras que buscavam alguém que tivesse sido redator, e ainda outras que buscavam alguém com experiência em gestão de produto. Esses profissionais compuseram seu perfil de forma a usar UX/UI Design como canalizador para suas experiências e expertises.
Não é só para designers
Especificamente falando de UX Design, diferente de outras profissões, não é imperativo ter background em Design. Na verdade, esse pode até ser um ponto de vantagem em alguns casos — Há empresas e oportunidades que valorizam mais os profissionais oriundos de outras carreiras. Pessoas que já estiveram em X situações, lidaram com X tipo de negócio, conhecem X processos, entendem de X ferramentas ou resolveram X problema de X forma a obter bons resultados, podem encaixar-se como uma luva em lacunas inexploradas dentro dos Design Teams.
Soft Skills serão adaptadas
Existe um ponto de suma importância que é digno de ser levantado: Suas Soft Skills. Para você se tornar um UX/UI Designer, é fato que se faz necessária uma imersão aos estudos das práticas, metodologias e processos, para que você aprenda efetivamente como tudo funciona e ter um entregável satisfatório. Como dito no artigo Saber fazer não é suficiente na carreira de UX/UI Designer, são as Soft Skills que abrem o caminho para sua entrada e permanência em projetos. Se em sua carreira anterior você já dominou habilidades como colaboratividade, empatia, resiliência, apresentação em público e liderança, sua nova carreira irá herdá-las, aumentando seu valor profissional.
Dicas práticas
Entenda bem suas motivações
Defina um propósito para sua migração, e mantenha-se nesse propósito até que o processo termine. Não aja por impulso: Porque seus amigos estão fazendo isso, ou porque alguém prometeu estabilidade e altos salários. Sua motivação deve estar solidificada no seu próprio perfil. Esse fator é muito importante para você manter o foco e eliminar os medos e incertezas que surgirão no decorrer dessa jornada.
Esteja pronto pra recomeçar
Essa mudança pode ser lenta, muitas vezes dolorosa, cheia de surpresas e ainda te forçar a dar passos para trás na carreira. Mas saiba que quanto mais dedicação você aplicar a seu novo projeto de vida profissional, mais rápido superará esses obstáculos e encontrará oportunidades que valorizem seu perfil profissional.
Tenha coragem e aconselhe-se
Em muitos casos, há muito a perder se essa transição não acontecer como esperado. É preciso mesmo ter coragem, pois muitos desistem antes mesmo de começar. Para isso, ouça pessoas que já passaram por isso, mantenha-se sempre muito bem informado, busque formação teórica / prática e encontre um mentor para acompanhar mais de perto seu desenvolvimento.
Tenha iniciativa
Nunca subestime o poder de um contato “frio”. Afinal, você vai precisar de novos contatos, novos amigos, novos grupos — e a boa notícia é que a comunidade de UX/UI Designers é muito unida, sendo composta por pessoas que se ajudam o tempo inteiro. Não fique parado esperando que venham a você, mas vá até eles e seja a peça faltante que precisam.
Seja curioso e aprofunde-se
É importante frisar que o aprendizado nessa área nunca termina, pois ela está em constante (e rápida) evolução. Mesmo os profissionais mais experientes estão sempre em cursos, seminários, lendo diversos livros e conhecendo novos métodos, para o aperfeiçoamento e especialização de suas carreiras. Essa é uma prática a adquirir que é um dos pilares da carreira de um UX/UI Designer, e sem dúvida é o que garante a constante evolução do setor: Pessoas empurrando-o adiante.
Não desista
Uma coisa que não falam para os novos UX/UI Designers: “Você tem algo especial que te trouxe até aqui, mas esse algo precisa de refinamento”. Lide com essa questão, aceitando seus erros e aprendendo com eles para o seu entregável chegar a um alinhamento com o seu máximo potencial. Pode demorar para essa barreira ser quebrada, e você ter orgulho e estar satisfeito com seu próprio trabalho.
Conclusão
Não há caminho anterior ideal que possa rotular um UX/UI Designer como melhor ou pior. Cada pessoa tem um perfil, caminho, cultura, visão e experiência, que a seu jeito e tempo agregam à sua carreira profissional. Busque seu próprio perfil, formate-o ao seu objetivo profissional e busque oportunidades que o valorizem.
O que você pode fazer para iniciar sua jornada
O começo da jornada
Com certeza você já leu artigos que listam os melhores cursos, ferramentas, livros, blogs, canais no YouTube e profissionais referência a seguir, para que se desenvolva. Como nosso papel é conduzir sua jornada de planejamento de carreira, estamos aqui para te ajudar a erradicar todos os fatores eliminatórios para sua primeira grande oportunidade na área. Listo abaixo pontos importantíssimos para você iniciar a jornada:
Crie um portfolio — Mesmo que você só tenha os projetos de bootcamp, detalhe-os bem e conte suas histórias da forma mais completa possível, especificando claramente sua participação no projeto e seus principais aprendizados. Se tiver outros projetos que não sejam de UX/UI Design, coloque-os segundo plano ou não os apresente nesse momento.
Direcione seu CV para UX/UI Design — Por mais que você já tenha tido outras experiências anteriores que podem agregar, seu objetivo agora não é olhar para trás. Oriente seu CV para o que você está em busca, evidenciando a habilidades e competências que podem te diferenciar dos demais candidatos.
Prepare-se para entrevistas — Nessa hora, muitos candidatos não conseguem um bom desempenho. Ou estão nervosos demais, ou sabem pouco sobre a empresa em questão, ou erram nos detalhes. Esteja emocionalmente preparado para ser questionado não apenas na técnica, mas no comportamento.
Prepare-se para ser testado — É comum empresas solicitarem um teste aos candidatos, a fim de descobrirem como você se sairia em determinadas situações. Abrace esses desafios, dê o seu melhor e deixe sua marca.
Abrace a “síndrome do impostor” — Entenda que você é um novo profissional, e que sua entrega pode não ser satisfatória de início. Mas saiba que é necessário que você evolua rápido, aprendendo com os erros para não gerar a impressão de que a empresa tomou uma decisão errada ao lhe contratar. Prove seu valor constantemente.
Procure um mentor — É muito importante que você tenha um profissional mais experiente acompanhando o início da sua jornada. Mesmo que não oficialmente, busque essa pessoa, aconselhe-se, não tenha medo de perguntar. Isso fará com que você aprenda mais rápido, por não cometer erros que outros já cometeram.
Expanda seu network — Como em qualquer outro setor, ter contatos é um grande facilitador. Ingresse a grupos de WhatsApp, interaja nas mídias sociais do setor, vá a eventos. Conhecer pessoas é uma prática extremamente importante para sua carreira, pois a indicação ainda é um dos fatores mais fortes e determinantes para sua contratação.
Surpreenda no inesperado
Citamos no artigo Como aplicar a uma vaga de UX/UI Designer que as empresas esperam que Júniores entreguem UX/UI Design de ponta-a-ponta, uma vez que aprenderam todas as metodologias, práticas e processos. O que não é esperado, ou seja, o ponto em que você pode surpreender, está mais ligado ao seu comportamento — a forma como você vai se adaptar e se relacionar com o time e a liderança. Levando em consideração a expectativa do contratante, deixe esse ponto muito claro em sua mente como um objetivo diário para que a qualidade de seu trabalho seja notada aos poucos, e aumente gradativamente.
O que diferencia a maturidade de um profissional não são as Hard Skills, mas as Soft Skills. Com isso, atente que além de você estar tendo a oportunidade para desenvolver suas Hard Skills, da mesma forma, tem a oportunidade de desenvolver suas Soft Skills. Preste atenção em como os profissionais mais experientes se comportam, como agem, o tom que falam, como se organizam, como conseguem somar ao time e como provam a necessidade de sua presença. As relações interpessoais são o fator de ouro que faz você prolongar sua permanência em um projeto.
Listo abaixo alguns pontos que vão além de “saber fazer”, que podem ajudar muito nesse processo:
- Seja legal com as pessoas, sendo você mesmo;
- Respeite a liderança, saiba ouvir críticas e esteja preparado para um “não”;
- Aceite ser conduzido, (ainda) não conduza;
- Esforce-se para fazer diferença na equipe;
- Seja organizado, para que seu trabalho não atrapalhe os outros.
A diferença que um UX/UI Designer Júnior pode fazer
Muitos profissionais recém-chegados buscam pela vaga ideal para iniciarem suas carreiras. Tal objetivo é muito bom, mas mesmo com o aquecimento do mercado, empresas tendem, por diversos motivos, a buscar profissionais mais experientes, dando menos oportunidades a recém-formados. Logo, o que fazer enquanto as oportunidades não chegam? Bem, além dos pontos citados acima, você pode perfeitamente arregaçar as mangas e “cavar” um projeto. Para um profissional recém-formado:
Ter iniciativa é um fator de altíssimo impacto.
Aproveite o crescimento de produtos digitais
Você sabe que estamos vivenciando um boom mundial de criação de produtos digitais. No mundo pós-pandemia, mesmo as empresas mais avessas a tecnologia tiveram que se adaptar; as que já estavam adaptadas, agora usam muito mais tecnologia; outras já estão nascendo com esse DNA. Em todos esses cenários, sem sombra de dúvida, a presença de um UX/UI Designer é primordial em diversos aspectos. Considerando que existem empresas de diversos tamanhos e com maturidades em Design bem variadas, que tal pensamos nas empresas pequenas e médias, bom baixa maturidade de Design?
Há empresas que precisam de você
Sabemos que os brasileiros são um povo “a ser estudado”. Ninguém tira do empreendedor brasileiro a coragem, determinação e resiliência de abrir um negócio em um cenário tão desafiador. Estrangeiros dizem que “se você consegue desenvolver um negócio no Brasil, consegue em qualquer lugar do mundo”. Mesmo assim, nosso povo lindo levanta cedo e vai à luta. Mas a realidade é dura: 6 em cada 10 empresas brasileiras que se abrem, encerram suas atividades em menos de 5 anos. Algumas dessas empresas eram/tinham produtos digitais, em que algo aconteceu para que fechassem. E se o que faltou foi a visão estratégica de alguém, um agente transformador, alguém que pudesse conhecer a fundo o usuário e ajudasse a evitar erros, criando produtos centrados a ele? É um fato que essas empresas precisaram de um UX/UI Designer. Vemos brasileiros sendo criativos todo dia — abrindo lojas virtuais, inventando serviços com agendamento online, atendendo pelo WhatsApp pra ficar mais perto de seus clientes. Aposto que eles adorariam receber sua opinião em como orientar seus produtos aos usuários, afinal você tem muito mais conhecimento nesse ponto.
Sarah Doody diz que todo UX/UI Designer deve ser um problem spotter. Ou seja, precisamos abrir os olhos para as empresas à nossa volta, identificar seus problemas, e fazermos algo para ajudar. E se você, enquanto espera pelas oportunidades de emprego, fosse a essas empresas oferecendo seus serviços? Uma coisa é você ingressar a um time de pessoas maduras, que já trabalham em um produto em uma empresa com boa maturidade de Design. Outra coisa bem diferente é chegar a uma empresa onde o time será você, o produto só será criado com sua ajuda, em uma empresa com nenhuma maturidade em Design. Desafiador, certo? Claro. Mas entenda que um projeto oriundo desse cenário vale muito mais do que um case de bootcamp. Ter uma história dessas pra contar certamente multiplica sua atratividade ao mercado.
Ponha a mão na massa
Identifique uma empresa que ache bacana e que precise de um UX/UI Designer, faça-lhes uma proposta que possam pagar, desenvolva um projeto, implemente-o, e colha os resultados. Qualquer impacto positivo gerado por seu trabalho vale muito não apenas para a empresa, mas para sua carreira. Essa é a premissa do UX/UI Designer: Ser um agente de transformação, orientado a resultados com o potencial do Design. A diferença é que nesse momento, tudo partiu de você.
Conclusão
Se você está em busca de oportunidades, enquanto espera que as portas se abram, não fique parado. Esteja com a sua lição de casa feita e encontre empresas às quais você pode agregar com suas habilidades e conhecimentos, ainda que com um trabalho simples. Isso fará com que você se mantenha atuante, aumente sua experiência e tenha cases reais para contar suas histórias.
Obtenha melhores resultados em processos seletivos para vagas de UX/UI Designer
Objetivo
Recrutadores são os seus usuários
Quando se trata de novas oportunidades de trabalho, seu primeiro ponto de preocupação deve ser que recrutadores também são usuários, a quem você declara que ama todos os dias. A famosa frase “A UX do seu portfolio de UX” está em questão aqui. Entendendo o que buscam, temos a clássica dupla: Saber quem você é, e o que é a capaz de fazer.
Sobre você: Em seus dias de trabalho corridos, recrutadores certamente não querem saber sobre suas crenças, gostos pessoais e encontrar habilidades que não estão buscando. Querem entender rapidamente quem você é, suas habilidades, experiência e objetivos de carreira.
Sobre o que é capaz de fazer: Podemos garantir que estão em busca de seu racional, e esperam ver isso claramente em seu portfolio através de histórias bem escrita de seus projetos. Não querem detalhes do cliente em questão, nem somente belas telas; mas o que realmente aconteceu, uma história bem contada.
Com esses pontos em mente, nosso objetivo é te apresentar de forma efetiva às empresas, fornecendo as informações que esperam na quantidade e qualidade ideais. Com isso, terão processos seletivos mais práticos, justos e menos arriscados; e no decorrer, suas chances de ser selecionado aumentam significativamente.
O conceito da lição de casa
Conforme abordado no artigo “Porque você precisa fazer a lição de casa”, quando criança você tinha que ir à escola todos os dias e também fazer a lição de casa. Ela era a documentação do que você aprendeu na aula, e também a prova dos seus aprendizados para seus pais. Na vida profissional, o conceito permanece: a “escola” é o seu trabalho, o “dia” é o projeto em que está trabalhando e os “pais” são as empresas em busca de alguém como você.
Estamos aqui para te ajudar a entender a importância dessa lição de casa. Para aplicar às vagas que busca, é necessário que você esteja pronto: Não deixe algo tão importante para depois, ou ainda, não deixe de fazer. Vamos te ajudar nesse processo, fazendo as perguntas certas — com tais respostas, poderemos unir e organizar a informação sobre você, gerando um resultado final alinhado à expectativa deles.
Como obter o máximo do Deeploy
Não deixe pra depois e não desista no percurso
Seja qual for o motivo que tem te impedido de criar um perfil e portfolio incrível, agora que você tem o que precisa para fazê-lo, não deixe pra depois ou desista no percurso. Agora (não amanhã, nem semana que vem) é o momento certo de pôr as mãos na massa e construir uma versão de você mesmo da qual tenha orgulho. Pegue para fazer, e não pare até terminar. Esteja pronto, o mais rápido possível.
Crie um perfil verdadeiro
Na criação do seu perfil, você responderá a perguntas simples e diretas. Seja objetivo e sincero todo o tempo, pois as informações fornecidas serão trabalhadas a seu favor para encontrar matches perfeitos a vagas que não param de abrir. Como cada vaga tem um perfil próprio, quanto mais específico e claro você for, maiores serão suas chances. Não pense em ser elegível a todas as vagas, mas sim à vaga ideal ao que está buscando em sua carreira agora.
Crie seu TopCase, e use-o como modelo para seu portfolio principal
Chamamos de TopCase o projeto a ser criado no Deeploy. Ele não tem por objetivo ser o seu portfolio: É a história do projeto mais significativo de sua carreira, para as empresas conseguirem te avaliar rapidamente e terem uma ideia real de tudo o que você é capaz. Então selecione muito bem o projeto do qual contará a história, e capriche nela.
Uma vez feito, aplique esse modelo nos outros projetos do seu portfolio — lembre-se que você não deve ter um case fabuloso aqui e ainda ter cases falhos em outros lugares (site pessoal, Behance, Medium, e mais). Os avaliadores certamente irão a esses lugares para conferir, e saiba que você ainda estará sendo avaliado.
Conclusão
Para o crescimento de sua carreira, é crucial estar pronto. Estamos aqui para ajudar você a desenhá-la, aumentando suas chances a vagas interessantes por meio de uma apresentação profissional mais assertiva e que evidencie seus pontos mais fortes.
A importância do recrutamento em UX/UI Design Teams
Recrutamento é parte fundamental
Muitos líderes tratam recrutamento como um projeto paralelo, pois acabam por vê-lo como não sendo uma prioridade em seu dia-a-dia. Conforme novas demandas surgem e os desafios aumentam, precisam agir rápido e nesse momento percebem a grande dificuldade e o investimento de tempo aplicados a essa tarefa. Não apenas em seu próprio alcance de trabalho (que seria investir tempo na busca, seleção e avaliação de profissionais) mas também no que diz respeito à oficialização de uma contratação, que independente do formato escolhido, envolve outros departamentos da empresa que tem suas próprias regras e timing. Em todos os diversos cenários citados no artigo Como vagas de UX/UI Design são abertas?, o problema está em ativar processos de contratação apenas quando é extremamente necessário.
Antecipando o problema
Para que esse processo nada simples não se torne um obstáculo, é necessário incluir o recrutamento à organização dos projetos de UX não apenas no início, mas durante eles. Para isso, há um ponto crucial: Deve-se pensar em novas posições antes mesmo de abri-las. Como é sabido o quanto projetos de UX/UI podem agregar para a organização, cada integrante do time precisa impreterivelmente ter um aditivo interessante ao time, e automaticamente, à organização. Por isso, faz-se necessário um trabalho constante para a identificação do perfil ideal, visto que cada oportunidade requer especificidades diferentes, que avançam conforme os projetos evoluem.
Times mistos crescem mais estáveis
Essa é uma questão importante que vemos com muita frequência, em que para a montagem de times, são solicitados apenas profissionais sêniores, por sua experiência e vasto know-how. Mas nem sempre a demanda necessariamente requer tanta maturidade. Logo, equipes apenas de sêniores começam a perder produtividade e até a se desfazer porque esse profissionais se vêem na condição de ter que fazer todo o trabalho produtivo, sentindo-se subvalorizados e sem perspectiva por não poderem dedicar 100% de seu tempo à estratégia e às decisões de design que afetam o negócio. Nesse ponto, o melhor a fazer é constituir times de design também com profissionais menos experientes, sem “vícios” e ávidos por ver seus primeiros projetos ganharem vida e visibilidade na empresa. A chance de times mais mistos se consolidarem e gerarem melhores resultados é muito maior.
Valorização na empresa
Executar as estratégias de UX corretamente trará aumento no valor que a equipe à empresa. Com isso, ter um planejamento prévio das próximas contratações é crucial para o desenho dos próximos passos, o que inclusive ajudará a gerar novos projetos para criar e desenvolver produtos e features. Além disso, profissionais recém-chegados darão mais voz ao departamento, fazendo com que a cultura de design se dissemine mais rápido ao longo de toda a empresa.
Melhorando o processo
Em vias práticas, deve-se pensar em indicadores primordiais para adicionar o recrutamento às tarefas constantes da liderança. A Deeploy.Me nasceu para suprir essa necessidade — Criar um formato de trabalho junto à empresa em que seja possível mantê-la sempre à frente, fornecendo um pool de UX/UI Designers de diversos níveis em constante seleção. Além disso, desenvolver uma mensagem mais clara para torná-la mais atrativa aos futuros colaboradores. Listo abaixo alguns pontos que podemos ajudar, para colher resultados constantes:
Descritivo melhor
Muitos profissionais desistem de se candidatar a vagas devido a descritivos mal-elaborados. Eles buscam por um detalhamento e uma clareza real do que exatamente estão sendo contratados para fazer, e nisso já medem a maturidade em design da empresa. Ou seja, definir muito bem o perfil requerido é muito importante.
Cultura estabelecida
Ponto crucial que brilha os olhos de candidatos, pois buscam empresas cuja bandeira faça sentido e seja verdadeira. Com a atual demanda de vagas em modo remoto, as pessoas são ainda mais desafiadas a terem a cultura da empresa marcada e bem definida, pois será transmitida em sua postura profissional na ausência da interação física com outros profissionais (e principalmente com clientes).
Processo interno claro
Pouco adianta conseguir velocidade na seleção, se uma vez definido o profissional, o processo da empresa na oficialização da contratação é nebuloso e demorado. Para isso, é necessário estar alinhado com os demais departamentos envolvidos, fornecendo datas reais aos candidatos sobre a decisão final de contratar e os próximos passos do processo.
Formato
Sabendo que empresas adotam formas diferentes de contratar (CLT, PJ), essa informação normalmente incentiva alguns e desencoraja outros. Para que não hajam bloqueios no pós-seleção, esse ponto precisa estar muito claro entre as partes desde a oferta para que não se torne um entrave na expectativa do profissional sobre seu contrato.
Conclusão
A estratégia de UX deve considerar o recrutamento como um de seus pilares, pois ele diz respeito diretamente à produtividade e à saúde do projeto ao longo de sua duração. Alinhe-se com a liderança e tenha um processo constante de avaliação de candidatos, reduzindo riscos oriundos de contratações e/ou substituições feitos às pressas.